BRAZÓPOLIS COMPLETA 118 DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA
A cidade de Brazópolis, completa 118 anos de emancipação política, segunda-feira, dia 16/09/2019.
Como parte das comemorações de aniversário, um queijo e uma goiabada gigantes compõem o "Festival Romeu e Julieta". Essa combinação gigante é servida ao público desde 2017. O evento começou na sexta-feira, dia 13/09.
Festival Romeu e Julieta, 2019.
Cidade de Brazópolis.
A cidade é terra natal do ex-presidente da república Wenceslau Braz e é conhecida pelo seu observatório astronômico, seus bonecos gigantes, o castelinho e etc.
Observatório do Pico dos Dias Observatório do Pico dos Dias.
Bonecos gigantes.
Castelinho.
Terra de Wenceslau Braz
Ex-presidente da república
Wenceslau Braz.
Brazópolis é cercada pelos morros da Serra da Mantiqueira é uma típica cidade do interior de Minas Gerais: pacata e com muita história para contar. A agricultura e pecuária são a base da economia local. Seus quase 15 mil habitantes estão distribuídos em dois distritos: Dias e Luminárias.
Um de seus filhos ilustres é Wenceslau Braz que governou o Brasil entre 1914 e 1918. O sobrenome do ex-presidente dá nome à cidade. Não apenas pelo papel de Wenceslau, mas de seu pai Francisco Braz Pereira Gomes.
Fazendeiro e político na região, Francisco é o responsável pela elevação do distrito de São Caetano da Vargem Grande a condição de Vila Braz em 1948, quando era chefe político de Itajubá. Em 1909, o povoado passou a ser chamado de Vila Braz até 1926, quando se tornou Brazópolis.
História de Brazópolis
A história de Brazópolis se iniciou quando fazendeiros mineiros da região do Rio Verde, adquiriram terras junto a contatores da Mantiqueira; entre eles, o Alferes Antônio Dias Pereira que comprou parte da antiga fazenda do Bom Sucesso de Inácio Caetano Vieira de Carvalho, onde hoje existe o Bairro Bom Sucesso.
Em 1810, o então vigário de Soledade de Itajubá, Delfim Moreira, veio tomar posse desta região em nome do bispo de São Paulo. Levantou um Cruzeiro no Morro do João Bernardes, onde hoje existe o distrito de Estação Dias. Deu a bênção, celebrou Missa e fez um assento de posse fato que foi confirmado, mais tarde, em 1813, por documentos da Arquidiocese de São Paulo.
Para lá desse lugar, havia a antiga fazenda da lage, onde o Pe. Atanásio Rodrigues atendia os moradores em sua capela.
Nessa ocasião, o Pe. Lourenço dava início ao povoado da Boa Vista do Sapucaí, hoje Itajubá. Os moradores de toda região o apoiaram e ajudaram nesse projeto, e participaram dos princípios da nova povoação.
Os fazendeiros e agregados da Vargem Grande, no entanto, pretendiam ter uma capela, onde mais facilmente pudessem ter assistência religiosa. Para isso, foi exigida a doação de um terreno, para a formação do patrimônio da capela. D. Ana Chaves e demais filhos de Francisco Dias Chaves fizeram a doação de 30 alqueires, na colina que se erguia à margem do Ribeirão da Vargem Grande. Aí foi construída a primeira capela, bem rústica, dedicada à Sant’Ana, primeira padroeira do lugar. Isso foi em 1838.
Brazópolis fazia parte dos municípios de São João D’EL Rei, Campanha e Itajubá, e elevou-se à categoria de município, pela lei estadual nº 319, de 16 de setembro de 1901, com o nome de São Caetano da Vargem Grande.
Em 1909 o povoado passou a chamar-se “Vila Braz” e finalmente, em 1926, para homenagear o Cel. Francisco Braz Pereira Gomes, pai do ilustre Presidente da República Dr. Wenceslau Braz Pereira Gomes, passou a denominar-se Brazópolis.
No ano de 1949, foi criado o Município de Piranguinho, desmembrado de Brazópolis juntamente com Olegário Maciel pela Lei nº2.764, de 31 de dezembro de 1962. (Fonte: Livro 100 anos de Brazópolis)
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