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Eclipse solar formará 'anel de fogo' ao redor da Lua

Mais um eclipse a caminho: 

Nesta quinta-feira dia 10, Sol e Lua se encontram em Gêmeos formando um eclipse solar. A luz do sol, da razão e da consciência se apaga momentaneamente e nos convida a olhar o mundo de outro ângulo, por outra lente.
O momento pode revelar trocas, negociações, conversas antes evitadas ou até impensadas. Os dias de eclipses são bons para fazermos contato com a nossa força interna e para poupar energia.



Ao longo da semana, os afetos pedem movimento e leveza, enquanto a energia vital pode sofrer uma certa baixa, é preciso manter os cuidados com a saúde.

Foi graças a essas observações realizadas por inúmeros astrônomos que a humanidade conseguiu “determinar as características das órbitas da Lua e da Terra com precisão, de modo a produzir tabelas com as datas e horários dos eventos com bastante precisão", explicou Barbosa ao Canaltech. Assim, sabemos que, no dia 14 de outubro de 2023, haverá um novo eclipse solar anular — dessa vez visível aqui no Brasil, principalmente nas regiões acima da linha do equador. Além disso, também haverá um eclipse solar total no final de 2021, mas não será visível no Brasil.

Mas por que esses eclipses são raros? É que eles exigem a combinação de uma série de fatores, tais a Lua Nova estar em um nodo lunar, ou seja, em um dos pontos onde a órbita da Lua cruza a eclíptica (termo para a trajetória aparente do Sol observada a partir da Terra). Com isso, a Terra, a Lua e o Sol estão ao mesmo tempo em uma linha reta (ou quase reta). Por fim, a Lua deve ficar perto de seu ponto mais distante da Terra, chamado apogeu. Assim, a borda externa do Sol permanece visível ao redor da Lua.


O motivo de não ser um evento visível em todos os lugares do mundo onde é dia é bastante simples: a sombra da Lua não é grande o suficiente para cobrir toda a face da Terra que está voltada para o Sol. O movimento dessa sombra lunar pode ser acompanhado na animação abaixo.

Como acompanhar o eclipse solar anular

Se você estiver em uma das regiões contempladas, poderá ver o eclipse desta quinta-feira, dia 10 de junho, a partir das 08h12 (no fuso horário UTC), com a fase total durando cerca de 3 minutos e 51 segundos. É importante usar óculos especiais, como alerta o professor Barbosa. “Não se deve olhar diretamente para o Sol sob nenhuma circunstância, pois seu brilho é tão intenso que pode deixar sequelas irreversíveis na visão”, disse.

Ele também afirma que a única ocasião em que podemos olhar para o Sol diretamente é durante os poucos minutos em que ocorre a etapa de totalidade em um eclipse solar (o que não ocorre no eclipse anular). Ainda assim, o ideal é proteger os olhos em todas as circunstâncias. “Quando temos um eclipse ‘anular', como o desse ano, uma fresta estreita e brilhante em forma de anel ainda faz com que seja perigoso observar o Sol”, complementa o astrofísico.

Uma das opções para proteger seus olhos é providenciar uma “câmera pinhole”.

Acompanhar um eclipse sempre é uma oportunidade para despertar o interesse de crianças e adolescentes na ciência. O professor Barbosa lembra que, para manter esse interesse aceso, basta “procurar acompanhar as novidades de astronomia e espaço através de sites especializados e perfis de divulgação de astronomia no YouTube, Instagram, Twitter e outras redes sociais. Além deles, várias instituições, como o INPE, o Observatório Nacional e o Observatório do Valongo, promovem programas ao vivo para falar e discutir ciência com o público em geral”.
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