Entrevista com Carlos Alberto, Prefeito de Brazópolis-MG
Prefeito e Empresário Carlos A. Morais e Redatora e Bacharel em Direito Patrícia S. Barbosa
Na manhã desta última sexta-feira, dia 6 de agosto, o Jornal o Aperitivo teve a honra de entrevistar o Prefeito de Brazópolis-MG, Carlos Alberto Morais, na sede do Jornal.
Carlos A. Morais, atualmente está no partido PSD 55, é empresário, nascido em Portugal, mais mora a anos no Brasil. Seu vice é o Aldo Henrique Chaves da Silveira do partido do PP 55.
Carlos está no seu segundo mandato, no qual foi eleito com 64,03% dos votos.
História de Brazópolis-MG
A história de Brazópolis se iniciou quando fazendeiros mineiros da região do Rio Verde, adquiriram terras junto a contratores da Mantiqueira; entre eles, o Alferes Antônio Dias Pereira que comprou parte da antiga fazenda do Bom Sucesso de Inácio Caetano Vieira de Carvalho, onde hoje existe o Bairro Bom Sucesso.
Em 1810, o então vigário de Soledade de Itajubá, Delfim Moreira, veio tomar posse desta região em nome do bispo de São Paulo. Levantou um Cruzeiro no Morro do João Bernardes, onde hoje existe o distrito de Estação Dias. Deu a bênção, celebrou Missa e fez um assento de posse fato que foi confirmado, mais tarde, em 1813, por documentos da Arquidiocese de São Paulo.
Para lá desse lugar, havia a antiga fazenda da lage, onde o Pe. Atanásio Rodrigues atendia os moradores em sua capela.
Nessa ocasião, o Pe. Lourenço dava início ao povoado da Boa Vista do Sapucaí, hoje Itajubá. Os moradores de toda região o apoiaram e ajudaram nesse projeto, e participaram dos princípios da nova povoação.
Os fazendeiros e agregados da Vargem Grande, no entanto, pretendiam ter uma capela, onde mais facilmente pudessem ter assistência religiosa. Para isso, foi exigida a doação de um terreno, para a formação do patrimônio da capela. D. Ana Chaves e demais filhos de Francisco Dias Chaves fizeram a doação de 30 alqueires, na colina que se erguia à margem do Ribeirão da Vargem Grande. Aí foi construída a primeira capela, bem rústica, dedicada à Sant'Ana, primeira padroeira do lugar. Isso foi em 1838.
Mais Tarde, pela Lei Provincial nº364 de 30/09/1848, foi criado o Distrito e a Capela Curada. Sendo necessário construir a nova capela, cuja capelão seria o Pe. Atanásio, o Tenente Coronel Caetano Ferreira da Costa ofereceu recursos para a capela, mas exigiu que trocasse o padroeiro, mudando-o de Sant'Ana para São Caetano de Tiene. Fez vir, de Portugual, a imagem que ainda hoje se encontra no altar-mor da atual igreja Matriz. Desde então, a povoação passou a chamar-se São Caetano da Vargem Grande, conforme consta em antigos mapas e documentos.
Em 1909 o povoado passou a chamar-se "Vila Braz" e finalmente, em 1926, para homenagear o Cel. Francisco Braz Pereira Gomes, pai do ilustre Presidente da República Dr. Wenceslau Braz Pereira Gomes, passou a denominar-se Brazópolis.
Em 30 de setembro de 1848, foi criado o Distrito pela lei provincial nº 364.
Brazópolis fazia parte dos municípios de São João D'EL Rei, Campanha e Itajubá, e elevou-se à categoria de município, pela lei estadual nº 319, de 16 de setembro de 1901, com o nome de São Caetano da Vargem Grande.
No ano de 1949, foi criado o Município de Pirangunho, desmembrado de Brazópolis juntamente com Olegário Maciel pela Lei nº2.764, de 31 de dezembro de 1962.
O Município de Brazópolis ficou reduzido a três distritos: a Sede, Luminosa e Dias; este último criado em 12/12/1953 pelo Decreto - Lei nº 1.039.
Entre outros fatos é digno de citação um acordo assinado, em 30 de março de 1887, pelos proprietários de terra, que tornou extinta a escravidão na Paróquia de Brazópolis, portanto, um ano antes que a Princesa Redentora assinasse a Lei Áurea.
Fonte: Livro 100 anos de Brazópolis e Brazprev
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