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Entrevista com a Prefeita de Piranguinho-MG, Helena Maria da Silveira


Na tarde desta terça-feira, dia 17 de agosto, o Jornal o Aperitivo teve a honra de entrevistar a Prefeita de Piranguinho-MG, Helena Maria da Silveira, na sede do Jornal.

Helena M. da Silveira, atualmente está no partido DEM, é comerciante, nascida em Inhuma-GO, mais mora a anos em Piranguinho-MG. Seu vice é o Pedro Valdemiro do partido do PSL.

Helena está no seu segundo mandato, no qual foi eleita com 60,75% dos votos, com 3.181 votos e já foi vereadora 3 vezes.

Em 2020 pelos dados do IBGE, Piranguinho-MG teve a sua população estimada em 8.640 pessoas.


Referente a entrevista feita, a Prefeita enviou fotos do vagão e locomotiva doada para o município. Segue fotos abaixo:





HISTÓRIA DE PIRANGUINHO-MG


Piranguinho, conhecida nacionalmente como a capital do pé-de-moleque, é um município brasileiro no interior sul do estado de Minas Gerais, no território do Circuito Turístico Caminhos do Sul de Minas, Região Sudeste do país.


A região onde atualmente se localiza o município de Piranguinho, até meados do século XIX, era propriedade de Leocádia de Lourenço. O povoamento do lugar teve início no final do século XIX, com a construção da Estrada de Ferro Sapucaí no projeto "Rede Mineira de Viação". Este projeto visava à construção de uma estrada - de - ferro que ligasse Itajubá a Santa Rita do Sapucaí, estendendo a malha ferroviária a outras regiões do estado.


Dessa forma, inúmeros barracos de madeira e casas de pau a pique foram surgindo em torno da estrada para abrigar os trabalhadores da estrada de ferro, dando origem, assim, a uma pequena povoação.

Até 1913, o arraial conseguiu adquirir uma notável infra estrutura: inaugurou-se sua primeira escola, construiu um cemitério e adquiriu água encanada e luz elétrica. Neste ano, Piranguinho transformou-se em Distrito, inaugurando seu primeiro Cartório de Paz. Em 1954, iniciou o processo de construção da rodovia que ligaria Itajubá a Poços de Caldas.

Nas décadas seguintes houve um desenvolvimento da agropecuária na região, que propiciou o crescimento econômico e populacional, tendo a cidade emancipada do município de Brazópolis-MG no mês de dezembro de 1962 criou-se então o município cuja sede foi elevada à cidade. Em 1963, houve a solenidade de instalação e, neste mesmo ano, ocorreu a primeira eleição municipal.

Na década de 1990 o movimento comercial já mostrava sinais de maior desenvolvimento devido ao aumento populacional urbano.

Atualmente, a cidade abriga um significativo número de estabelecimentos – que inclui desde farmácias, supermercados, salões de esporte, postos de abastecimento, industrias alimentícias, de móveis e componentes elétricos, a postos de saúde – além de ruas calçadas e arborizadas. O sistema de ensino expandiu e, hoje, apresenta escolas de Ensino Fundamental, Médio e Superior.

Piranguinho, gradualmente, vem conseguindo expandir sua economia. O município destaca-se na agropecuária, extração vegetal e pesca. A indústria, ainda em processo de desenvolvimento, assim como muitos estabelecimentos comerciais.

Conhecida nacionalmente como capital do pé-de-moleque, Piranguinho tem o "modo de fazer" do doce tombando como Patrimônio Imaterial do Estado de Minas Gerais e produz uma grande quantidade dessa iguaria consumida em todo o território nacional.

Topônimo

Existem duas hipóteses etimológicas tradicionais para o nome do município, ambas baseadas na junção dos termos tupis antigos piranga ("vermelho") e ĩ (sufixo diminutivo): seria uma referência ao ribeirão Piranguinho;
seria uma referência a uma pedra vermelha de tamanho médio que existiria no município.

Geografia

A área do município, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 124,803 km², sendo que 0,3682 km² constituem a zona urbana. Situa-se a 22°24'04" de latitude sul e 45°31'54" de longitude oeste e está a uma distância de 436 quilômetros a sul da capital mineira. Seus municípios limítrofes são Santa Rita do Sapucaí, a norte; Cachoeira de Minas, a noroeste; Brazópolis, a oeste; Piranguçu, a sul; Itajubá, a leste; e São José do Alegre, a nordeste.

De acordo com a divisão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística vigente desde 2017,[13] o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária de Pouso Alegre e Imediata de Itajubá.[2] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, o município fazia parte da microrregião de Itajubá, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Sul e Sudoeste de Minas.

Relevo, hidrografia e meio ambiente

Rio Sapucaí entre Itajubá e Piranguinho.

O relevo do município de Piranguinho é predominantemente ondulado. Em aproximadamente 75% do território piranguinhense há o predomínio de áreas onduladas, enquanto cerca de 5% é coberto por mares de morros e terrenos montanhosos e os 20% restantes são lugares planos. A altitude máxima encontra-se no Pico da Boa Vista, que chega aos 1 399 metros, enquanto que a altitude mínima está na foz do Ribeirão Vargem Grande, com 902 metros. Já o ponto central da cidade está a 840 m.

O principal rio que passa por Piranguinho é o Rio Sapucaí, porém o território municipal é banhado por vários pequenos rios e córregos, sendo os principais o Ribeirão dos Porcos e o Ribeirão Piranguinho, fazendo parte da Bacia do Rio Grande. A vegetação predominante no município é a Mata Atlântica, sendo que o principal problema ambiental presente, segundo a prefeitura em 2010, era o assoreamento de corpos d'água. A cidade conta, entretanto, com Conselho Municipal de Meio Ambiente, criado em 2008 e de caráter paritário, Fundo Municipal de Meio Ambiente e realização de licenciamento ambiental de impacto local.

Clima

O clima de Piranguinho é caracterizado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, como tropical mesotérmico mediano úmido (tipo Cwa segundo Köppen), tendo temperatura média anual de 15,9 °C com invernos secos e frios e verões chuvosos e amenos. O mês mais quente, janeiro, tem temperatura média de 19,0 °C, sendo a média máxima de 23,5 °C e a mínima de 14,6 °C. E o mês mais frio, julho, de 11,7 °C, sendo 17,6 °C e 5,9 °C as médias máxima e mínima, respectivamente. Outono e primavera são estações de transição.

A precipitação média anual é de 1 504,9 mm, sendo julho o mês mais seco, quando ocorrem apenas 17,6 mm. Em dezembro, o mês mais chuvoso, a média fica em 276,7 mm. Nos últimos anos, entretanto, os dias quentes e secos durante o inverno têm sido cada vez mais frequentes, não raro ultrapassando a marca dos 28 °C, especialmente entre julho e setembro. Em julho de 1998, por exemplo, a precipitação de chuva em Piranguinho não passou dos 0 mm.

Fonte da História: Prefeitura de Piranguinho.
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