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Entenda por que a Rússia atacou a Ucrânia

A Ucrânia foi atacada pela Rússia e a tensão entre os dois e os países da Otan tem chamado atenção e preocupado todo o mundo.


Vídeo que mostra de maneira espontânea e didática sobre o conflito da Rússia e Ucrânia.
Vídeo:Pedro daher

Vídeo: Nerdologia

Diante essa infeliz situação, os Estados Unidos e seus aliados da Otan começaram a impor sanções para tentar parar os atos de Vladimir Putin e fazer prevalecer a diplomacia.

A principal razão por trás desse conflito é o desejo da Ucrânia em fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), uma aliança militar internacional fundada em 1949 e que conta com 30 países-membros, entre eles: Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Turquia. Contudo, os motivos vão além, conforme fala o cientista político Leandro Consentino: “O que está em jogo é uma questão cultural e geopolítica, pelo fato da Rússia não querer um vizinho convertido ao ocidente, um vizinho inscrito na Otan e com laços com a União Europeia. A Rússia tenta preservar sua influência sobre uma área que já foi a cabeça da União Soviética. Para Putin, a Ucrânia ainda pertence ao império russo. O conflito tem a ver com laços culturais, mas, sobretudo, com laços políticos”.

Sobre as Mortes


De acordo com o ministro da Saúde da Ucrânia, Oleh Lyashko, até o momento foram registrados 57 pessoas mortas e outras 169 feridos na 1ª noite de ataques ao país.

Bombardeios seguem na região separatista de Donetsk, segundo o vice-ministro da Defesa.

Uma autoridade americana disse à agência Reuters que os russos dispararam mais de 160 mísseis contra alvos ucranianos.

Ainda de acordo com a autoridade do departamento de Defesa dos EUA, que não quis se identificar, as forças russas avançam em direção à Kiev, enquanto Moscou continua a enviar tropas para o país.

Opinião do Brasil

Desde a visita do presidente Jair Bolsonaro à Rússia, que aconteceu na quarta-feira, 16 de fevereiro, em meio a uma possível guerra, muito se tem falado sobre o posicionamento do Brasil em relação ao conflito no leste europeu. 

Para Consentino, a ida de Bolsonaro para um país que está invadindo o outro deixa o Brasil mal visto lá fora.

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que o Brasil “parece estar do lado oposto à maioria da comunidade global” em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia. Desde essa declaração, o Ministério das Relações Exteriores começou a falar mais sobre o assunto. Em nota divulgada na terça-feira, 22, eles sugeriram uma “solução negociada” para a crise entre Rússia e Ucrânia. O Itamaraty se posicionou em defesa dos “legítimos interesses de segurança” dos países. “Diante da situação criada em torno do status das autoproclamadas entidades estatais do Donetsk e do Luhansk, o Brasil reafirma a necessidade de buscar uma solução negociada, com base nos Acordos de Minsk, e que leve em consideração os legítimos interesses de segurança da Rússia e da Ucrânia e a necessidade de respeitar os princípios da Carta das Nações Unidas”, diz nota.

Tendo em vista os brasileiros na Ucrânia, o secretário de Comunicação e Cultura do Ministério das Relações Exteriores, Leonardo Gorgulho, disse que, até o momento, o Brasil não tem um plano de resgate para retirar os brasileiros que estão na Ucrânia.

Esperamos que essa situação seja resolvida, pois muitos estão sofrendo com uma possível iminente guerra. 
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