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PCMG apura fraude financeira e prende cinco por estelionato e organização criminosa em Itajubá-MG

Na manhã desta terça-feira, dia 5 de julho, Operação Cadoz foi realizada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em Itajubá-MG.


A Operação cumpriu 4 mandados de prisões temporárias e uma prisão em flagrante, além de 11 mandados de busca e apreensão contra uma organização criminosa de estelionatários. As investigações iniciaram no dia 18 de maio de 2022, quando a equipe de Policiais Civis de Itajubá teve conhecimento de que uma loja de óleos lubrificantes da cidade de Arcos, no Centro-Oeste de Minas, teria sido vítima da suposta quadrilha, e que seus integrantes seriam de Itajubá. Conforme o relato dos proprietários da loja, o prejuízo foi de cerca de R$70 mil.

Com as investigações em curso, no dia 26 de maio deste ano, a PCMG identificou mais uma vítima, uma loja de materiais de construção em Itajubá, constatando o prejuízo de, aproximadamente, R$65 mil. 

Pelos levantamentos da PCMG, para aplicar os golpes foi montada uma empresa, com o nome Comercial Piranguinho, e com documentos adulterados e dados financeiros falsos, os investigados se apresentavam para as vítimas como uma empresa sólida e próspera, sendo grandes compradores de mercadorias diversas.

Com os documentos e autorização dos departamentos jurídicos das lojas, os criminosos realizavam compras com vencimentos a prazo, e depois de receber as mercadorias não efetuavam o pagamento. Eles ainda simulavam pagamentos com transferências inexistentes, enviando comprovantes de pagamentos falsos, mas nenhum valor financeiro havia sido creditado na conta do comércio.


O grupo criminosos utilizava de dois galpões, um em Piranguinho/MG e outro em Itajubá/MG, onde as mercadorias eram estocadas e depois ofertadas a terceiros com preços bem abaixo do mercado. Os presos, com idades entre 30 e 57 anos, podem responder por estelionato, organização criminosa e receptação. Entre o material apreendido, estão documentos, aparelhos celulares, cheques, um veículo e aparelhos eletrônicos, que integrarão a investigação.

Os trabalhos da PCMG em Itajubá prosseguem para identificação de outros envolvidos no crime, bem como os receptadores e possíveis vítimas ainda não identificadas.

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