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Polícia Civil apreende bens de luxo em operação Layering contra o 'Jogo do Tigrinho' em Extrema-MG

Nesta sexta-feira, dia 14 de junho, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou a operação Layering com a apreensão de veículos e bens de luxo em Extrema, Sul de Minas.

Fotos: Polícia Civil 

Um suspeito de 29 anos é investigado por praticar jogo de azar, lavagem de capitais, crimes contra a ordem tributária, estelionato e falsidade ideológica, devido ao envolvimento no jogo “Fortune’s Tiger”, conhecido como “Jogo do Tigrinho”.

A equipe da Delegacia de Extrema cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do investigado, em um condomínio, que resultou na apreensão de automóveis, incluindo modelo importado, moto aquática, aparelhos celulares e laptops. O suspeito está sob medidas restritivas, como deslocamento e contatos, determinado pela Justiça, após pedido do delegado de polícia civil Lucimário Carmo dos Santos.

O crime é uma modalidade de jogo de azar, proliferado na internet e similar ao conhecido como “caça-níquel”. As investigações mostraram que o suspeito veicula e difunde o jogo. Com apurações, foi possível identificar que o jovem ostenta elevado estilo de vida, como a utilização de veículos automotores e aquáticos de luxo, viagens, residência em casa localizada em condomínio fechado, entre outros. O investigado justificou seu padrão de vida com ganhos de seu engajamento no aplicativo de rede social Instagram.

Com as análises de computadores apreendidos foi possível encontrar diálogos pelo aplicativo Whatsapp, com pessoas que utilizam dispositivo com código de área de da China. Nestas conversas, o investigado negocia recebimento proporcional às perdas dos jogadores virtuais. O delegado também pediu pela quebra dos sigilos fiscal e bancário do investigado.

A investigação está em andamento há seis meses e em uma das etapas houve cumprimento de mandados de busca em Guarulhos, interior de São Paulo, e também em Extrema, com a operação Smurfing, em fevereiro deste ano. Na ocasião foram apreendidos aparelhos celulares, encaminhados ao Instituto de Criminalística para possível decodificação da senha de bloqueio de tela.

As investigações continuam com o intuito de identificar outros envolvidos e concluir a autoria do investigado.



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