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Algumas das cidades com maior número de casos prováveis de dengue em 2019 no Sul de Minas já têm registros que superam os dos últimos cinco anos. Na região, em pelo menos quatro cidades com situação mais crítica de casos de dengue, esta é a realidade.
Segundo Janaina Fonseca Almeida, diretora de Agravos Transmissíveis da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, são vários os fatores que levaram os municípios do estado a enfrentarem mais um ano difícil no combate à dengue.
“Tem a questão do município não ter feito as ações que deveria em época de prevenção, mas também a mudança de perfil epidemiológico que a gente viu em todos os locais do estado. Foi comum em vários locais que não tinham esses acontecimentos de casos e estão com o número bem maior”.
A Secretaria de Estado de Saúde tratou 2019 como um ano epidêmico, com os registros em época mais prolongada que o usual, e 2020 não será diferente, porque algumas cidades já estão em alerta.
“Por causa da chuva e do calor, Minas Gerais entra em novo alerta”, frisou Márcia Ooteman, coordenadora do Programa Estadual de Doenças Transmissíveis pelo Aedes, da SES. Ela reforça que, a partir de dezembro(refletindo o ano de 2020), começa um novo ciclo do vírus. Apesar dos elevados números de outubro, a servidora disse que os registros de dengue vêm caindo desde junho.
Minas Gerais é o Estado campeão em notificações de dengue em 2019, conforme o Ministério da Saúde.
O que pode mudar?
Segundo a diretora, com a chegada do inverno, o momento é de planejamento das prefeituras e setores de saúde para frear os casos de dengue, já de olho em 2020. “Agora é a hora da fase de preparação, de organização para a epidemia que virá no ano que vem se as ações não forem realizadas de forma correta. Então, todo o trabalho dos agentes de combate às endemias é importantíssimo de eliminação dos focos”.
Outro ponto é a mobilização dos moradores. “80% dos focos estão dentro dos domicílios. Então é necessário o trabalho tanto dos agentes, quanto a mobilização social”.
Cuidados dentro das casas e apartamentos:
Tampe os tonéis e caixas d’água;
Mantenha as calhas sempre limpas;
Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
Mantenha lixeiras bem tampadas;
Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.
Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
Mantenha lixeiras bem tampadas;
Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.
Na área externa de casas e condomínios, cubra e realize manutenção periódica de áreas de piscinas e de hidromassagem;
Limpe ralos e canaletas externas;
Atenção com bromélia, babosa e outras plantas que podem acumular água;
Deixe lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas, para evitar formação de poças d’água;
Verifique instalações de salão de festas, banheiros e copa.
Limpe ralos e canaletas externas;
Atenção com bromélia, babosa e outras plantas que podem acumular água;
Deixe lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas, para evitar formação de poças d’água;
Verifique instalações de salão de festas, banheiros e copa.
Mobilize sua família e elimine a água parada, ajudando a combater os focos do Aedes aegypti!
Uma doença misteriosa assusta os moradores de Minas Gerais. Os pacientes apresentam problemas gastrointestinais – como náuseas, vômitos e dor abdominal -, insuficiência renal aguda e alterações neurológicas – com paralisias e dificuldades na visão. Por essas características, a síndrome vem sendo chama de “nefroneural”. Entretanto, a causa ainda é desconhecida.
“Os quadros correspondem a várias doenças, não só infecções bacterianas e virais, mas também por produtos químicos e plantas. Todas as possibilidades devem ser consideradas nesse contexto e é fundamental uma investigação epidemiológica muito bem feita”, diz o infectologista Carlos Starling, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
As principais hipóteses investigadas como causas da doença são intoxicação infecção. Oito casos suspeitos da doença são investigados por autoridades de saúde de Minas Gerais: seis em Belo Horizonte, um em Nova Lima e outro em Ubá, no interior do estado. Todos os pacientes são homens, com idade entre 23 e 76 anos. O primeiro caso foi registrado em 19 de dezembro e um dos pacientes, de 55 anos, morreu na terça-feira (7) em Juiz de Fora, onde estava internado.
A média de dias entre o início dos sintomas e a internação foi de 2,5 dias. Todos apresentaram insuficiência renal aguda de rápida evolução (até 72 horas) e alterações neurológicas centrais e periféricas. Como ainda não se sabe a causa da doença, ainda não é possível fazer um tratamento eficaz nem um prognóstico do estado de saúde dos pacientes.
“Até a causa ser descoberta, o que se pode fazer é tratamento dos sintomas e de suporte, como hidratação, hemodiálise e terapia intensiva”, explica Starling. Exames foram realizados pela Fundação Ezequiel Dias, que abriga o Laboratório Central de Saúde Pública de Minas Gerais, e ainda não há resultados conclusivos.
A Secretaria de Saúde da capital investiga os aspectos clínicos, epidemiológicos e sanitários da doença. Além disso, fiscais sanitários agem na coleta de alimentos e demais produtos, para análise laboratorial, além de vistorias nos locais de aquisição desses produtos.
A Polícia Civil de Minas Gerais está verificando indícios de crime relacionado à doença desconhecida. Há suspeita que uma bebida pode ter causado os sintomas. Até o momento, amostras de bebidas foram encaminhadas ao Instituto de Criminalística para serem examinadas.
De acordo com a Secretaria estadual de Saúde, uma força tarefa foi formada com a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte e o Ministério da Saúde. Uma equipe especializada em epidemiologia foi enviada a Belo Horizonte na terça-feira para colaborar na investigação e no diagnóstico dos casos, segundo o Ministério da Saúde.
O governo do estado pede que novos casos sejam comunicados ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde.
Executivo de Nova Lima é um dos pacientes com doença misteriosa investigada em MG. Médicos que atenderam o paciente de Nova Lima fizeram diagnóstico inicial de intoxicação por etanol, que em geral é ligada ao consumo de bebidas alcoólicas processadas incorretamente.
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