Jornal O Aperitivo

Conhecida por ser uma data de tradição religiosa, a Quarta-feira de Cinzas é quando oficialmente acaba o Carnaval. Aliás, acabava! O período de folia atual é estendido, começando bem antes e continuando até o final de semana seguinte, quando acontece o desfile das escolas campeãs e os blocos de rua. Estes por sinal, continuam animando até o fim de fevereiro.

A tradição da data

Como sabemos, a origem da Quarta-feira de Cinzas é puramente religiosa. Neste dia, é celebrada a tradicional missa das cinzas. E você sabe de onde vem essas cinzas? São uma mistura da queima dos galhos do Domingo de Ramos do ano anterior e água benta.

Na Quarta-feira de Cinzas (e também na Sexta-feira Santa) a tradição católica diz que deve-se fazer jejum e a não comer carne. Isso já existe há muitos anos e tem como intuito fazer com que os fiéis se identifiquem com o sacrifício de Jesus, se privando de uma coisa que gostam, neste caso, a carne.

A imposição de cinzas

Simboliza a vontade de cada fiel de manter-se no caminho correto do cristianismo, da sua disposição em converter-se e de reconhecimento da sua mortalidade que necessita da graça divina para perdoar os seus pecados. Muitos consideram que o significado das cinzas é um lembrete para o homem, alegando que ele veio do pó e para o pó ele voltará.

A origem em diversos lugares do mundo

O Professor de História das Redes Municipal, Estadual e do Colégio Pinheiro Guimarães, Roberto Anunciação Antunes, conta que na origem portuguesa, o carnaval é ligado ao Entrudo, um período de brincadeiras permitidas no meio de tanto trabalho, com origem ainda mais distante, remontando à Antiga Grécia.

Após esses dias, voltava-se à normalidade. Nesse sentido, era como se na quarta-feira, posterior ao carnaval, se “queimasse” tudo o que foi vivido de mundano, iniciando nessa quarta, uma fase de purificação, conhecido como Quaresma: os 40 dias entre fim do Carnaval e a Sexta-feira Santa. “Portanto era o começo de um período de recolhimento à sensatez e à fragilidade humana, após os festejos da “carne” permitidos no Carnaval. No Brasil, as origens da quarta-feira de cinzas remontam ao nosso período colonial”, explica o professor de história.

Não é feriado!

Diferentemente do que muitos acreditam, a Quarta-feira de Cinzas não é feriado no Brasil, de acordo com a lei federal. No entanto, muitos estabelecimentos comerciais não funcionam, mesmo tendo autorização para abrir. Algumas instituições operam neste dia, porém somente a partir das 12 horas.

Atualmente, com o prolongamento das festas de Carnaval, há blocos que somente saem as ruas na quarta-feira de cinzas. Também é neste dia que ocorre a apuração das notas das escolas de samba do carnaval carioca e as tradicionais comemorações nas quadras das escolas campeãs.

Polícia Militar Rodoviária apreende carne bovina que estava sendo transportada de maneira imprópria

terça-feira, fevereiro 16, 2021

Homem de 22 anos é preso por tráfico de drogas em Itajubá-MG

terça-feira, fevereiro 16, 2021

Polícia Civil de Pouso Alegre e Polícia Militar prendem suspeitos de furtar mais de 400 cabeças de gado

terça-feira, fevereiro 16, 2021

Detetives da delegacia regional de Pouso Alegre prenderam na manhã desta terça-feira, 16, três homens suspeitos de integrarem uma quadrilha de furto a gado que atuava na região Sul de Minas. As prisões ocorreram no âmbito da ‘Operação Nelore’. Os alvos da ação policial podem ter sido responsáveis por furtar até 400 animais em pelo menos seis cidades da região, incluindo Pouso Alegre-MG.

Os homens de 37, 44 e 45 anos foram presos em suas residências, localizadas em diferentes cidades do interior de São Paulo: Santa Isabel, Nazaré Paulista e Igaratá. Além deles, um homem de 24 anos, também suspeito de integrar a quadrilha e com mandado de prisão em aberto por conta da investigação da PC, acabou sendo preso ontem, mas, neste caso, em ação da Polícia Militar, durante uma tentativa frustrada de furto de gado em Minduri-MG.

Outras três pessoas também foram presas na ação da PM. Embora não houvesse mandados de prisão abertos contra o trio, as autoridades trabalham com a hipótese de que eles também façam parte da quadrilha.

SOBRE AS INVESTIGAÇÕES:

O delegado regional de Polícia Civil, Renato Gavião, explica que as investigações já duram meses. A localização dos suspeitos em solo paulista era um dos entraves para identificá-los. Havia ainda o fato de as incursões da quadrilha se darem sempre à noite, na zona rural das cidades do Sul de Minas.

“Eles estavam causando muito prejuízo para os produtores rurais. A Polícia Civil estava muito preocupada, querendo resolver este problemas social”, conta. Mas a forma de atuação da quadrilha e a longa extensão de faixa de estradas rurais, mais de 10 mil quilômetros, tornava árdua a missão dos detetives.

Mas as investigações renderam os primeiros frutos e a Polícia Civil passou a monitorar os suspeitos até obter a autorização da Justiça para a prisão preventiva nesta terça-feira. De acordo com o delegado, as prisões de hoje são apenas a primeira etapa dos trabalhos.

“Vai ter outras fases, que vão resultar em outras prisões. Esse daqui é o começo da operação”, afirma o delegado. Segundo ele, as primeiras prisões já devem inibir a atuação da quadrilha na região. O bando teria furtado gado de produtores rurais de ao menos seis cidades do Sul de Minas: Pouso Alegre, São Gonçalo do Sapucaí, Cambuí, Careaçu, Munhoz e São Sebastião da Bela Vista.

Os presos devem responder por organização criminosa, furto qualificado e outros delitos. Eles foram encaminhados para o presídio de Santa Rita do Sapucaí, onde ficam à disposição da Justiça.

Vale ressaltar que a prisão foi em Minduri e o flagrante foi feito na DEPOL de Cruzilia.

Polícia Militar prende autor que roubou taxista Itajubá-MG; Prisão feita em Sapucaí Mirim.

segunda-feira, fevereiro 15, 2021

Rodovias do Sul de Minas estão no primeiro lote de concessões do Governo do Estado

segunda-feira, fevereiro 15, 2021

O Secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato, anunciou na manhã desta quarta-feira, dia 10 de fevereiro que o Sul de Minas consta no primeiro lote de concessões de rodovias do Governo do Estado. O anúncio aconteceu na Cidade Administrativa, durante reunião com o deputado Dalmo Ribeiro e com prefeitos de municípios abrangidos pela MG-290. A agenda foi uma solicitação do parlamentar.

Segundo o Secretário, as obras paliativas, para reparos pontuais na rodovia, serão retomadas, sendo realizadas enquanto forem necessárias até a concessão à iniciativa privada. A emenda de R$ 1 milhão, destinada pelo deputado Dalmo Ribeiro, será aplicada para obras na rodovia, com contrapartida do Estado para melhorias, como a terceira faixa no trecho da Serrinha, em Borda da Mata.

“A MG-290 é uma preocupação comum dos cidadãos sul-mineiros. Há anos busco soluções para os problemas que afligem a estrada, por onde trafegam mais de mil pessoas por dia. Esta reunião é muito importante para o diálogo entre o executivo das esferas estadual e municipal. É por meio da conversa e da parceria que conseguiremos chegar a uma solução efetiva. Sou grato ao Secretário, que mesmo com a agenda cheia, cedeu um espaço para nos atender.” afirmou. A defesa do parlamentar quanto à MG-290 não é de hoje, desde o início de seu mandato ele busca colocar em prática as ações e projetos de revitalização da rodovia.

No cronograma do projeto de concessão estão previstos: visita técnica ao local, ainda em fevereiro; uma consulta pública à população, em maio; a realização do leilão no mês de outubro; a assinatura do contrato com a empresa vencedora, em dezembro e, para 2022, o início da manutenção necessária. No total, o programa irá conceder 549 km de rodovias mineiras à iniciativa privada.

A reunião contou com a presença de prefeitos e representantes dos municípios de Bueno Brandão, Monte Sião, Ouro Fino, Inconfidentes e Albertina.

A MG-290 é uma das principais rodovias do Sul de Minas. Com mais de 90km de extensão, é o caminho usado por cerca de 10 mil pessoas diariamente. A intensa movimentação do local, aliado à má sinalização, à direção imprudente de parte dos motoristas, à falta de acostamento e à má qualidade do asfalto são os pontos críticos da rodovia. Em época de chuva, há o agravante das pistas molhadas e da baixa visibilidade ao volante.