Na última quarta-feira, dia 16 de outubro, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu um mandado de busca na casa do suspeito de 60 anos de cometer maus tratos que levou a morte de cachorro em Piranguinho, no Sul do estado. A investigação iniciou quando foram divulgadas imagens do homem passando com um cachorro amarrado em sua charrete no dia 12 deste mês, o que levou o animal à morte.
Com as investigações, a equipe da Delegacia em Piranguinho apurou o ocorrido e solicitou os mandados de busca e de prisão. A Justiça concedeu a autorização para as buscas que foram cumpridas com o apoio da Delegacia Regional em Itajubá. Os policiais civis encontraram o animal morto que estava a 3 km da casa do investigado.
As investigações continuam para apurar todos os fatos e possíveis envolvimentos em outros casos de maus tratos.
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SOBRE O CASO
Um incidente lamentável ocorreu, neste último sábado, dia 12 de outubro, no bairro rural Bom Retiro, em Piranguinho-MG, onde um indivíduo foi denunciado por populares de matar e arrastar um cachorro em via pública. A situação ganhou notoriedade nas redes sociais após a divulgação de um vídeo que mostra o autor arrastando o animal.
Segundo informações, a Polícia Militar (PM) recebeu denúncias sobre o caso e rapidamente identificou o possível autor, que foi encontrado em sua residência. O homem alegou que o cachorro havia invadido sua propriedade dias antes, causando a morte de cerca de 11 galinhas. Ele afirmou que sua intenção era levar o cachorro de volta ao seu proprietário, um morador do bairro Teodoros, para responsabilizá-lo pelos danos causados.
O autor relatou que, inicialmente, tentou colocar o cachorro em sua charrete, mas o animal reagiu de forma agressiva, tentando mordê-lo. Assim, ele optou por amarrar o cachorro na charrete e transportá-lo lentamente. Durante o trajeto, o autor disse que, devido à escuridão, o cachorro desmaiou e acabou morrendo. Por conta de uma deficiência física, ele alegou não conseguir levantar o cachorro para colocá-lo na carroça e, portanto, foi obrigado a arrastá-lo até seu terreno, onde o enterrou ao lado das galinhas mortas.
No entanto, moradores locais contestaram a versão do autor, afirmando que ele conduziu o animal de maneira inadequada e que, após 20 minutos o autor teria retornado com o cão morto o arrastando pela rua na frente de todos; que populares teriam tentado o fazer parar, porém o mesmo não parou, e aumentou a velocidade da charrete, o que pode ter contribuído para a morte do cachorro.
As medidas cabíveis estão sendo tomadas pela Polícia Militar de Meio Ambiente também. Os fatos se amoldam ao artigo 32 da Lei Federal 9.605/1998 – Lei dos Crimes Ambientais, com atualização da Lei 14.064/2020.
A tragédia envolvendo o cachorro levanta questões importantes sobre responsabilidade e cuidados com os animais. O autor não foi preso, pois não estava em flagrante no momento do registro. Sendo assim, o caso continua a ser investigado, e a comunidade aguarda um desfecho que traga justiça ao anima